A vitória de Dilma no primeiro turno era praticamente certa, inclusive cheguei a publicar no meu blog que ela venceria no primeiro turno com toda certeza. Pelo visto eu errei, e feio! Dilma venceu em grande parte do Nordeste como era de se esperar. O que ninguém esperava era a ascensão incrível da candidata Marina Silva (PV). Em Pernambuco a ex-senadora conseguiu o segundo lugar deixando José Serra (PSDB) em terceiro. No Distrito Federal a ex-Senadora ficou em primeiro lugar. No final das eleições Marina deu uma subida muito boa devido aos últimos escândalos que estavam aparecendo, além de captar alguns indecisos. Dilma saiu prejudicada e muitos votos se transferiram para a candidata do PV. A ”Onda Verde” parece ter dado muito certo e deu a Marina Silva nada menos do que 20 milhões de votos. Ela conquistou 20% dos votos dos Brasileiros e foi considerada a candidata vitoriosa do primeiro turno, afinal a expectativa era outra. Essa quantidade tão grande terminou prejudicando a candidata petista e fazendo com que José Serra fosse para o segundo turno.
SÃO PAULO - A Justiça Eleitoral recebeu nesta segunda-feira, 4, denúncia contra Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR), eleito com 1.353.820 votos para o cargo de deputado federal pela coligação Juntos por São Paulo. No despacho em que acata a ação proposta pelo Ministério Público Eleitoral (MPE), o juiz Aloísio Sérgio Rezende Silveira afirma que a prova técnica apresentada sobre alfabetização de Tiririca justifica o recebimento da denúncia, anteriormente rejeitada. Segundo o juiz, 'a prova técnica produzida pelo Instituto de Criminalística aponta para uma discrepância de grafias', o que leva a uma razoável dúvida sobre uma das 'condições de elegibilidade inseridas em declaração firmada pelo acusado, no momento do pedido de registro de candidatura a deputado federal para concorrer às eleições 2010, por meio da qual afirma que sabe ler e escrever'. O prazo para apresentação de defesa é de 10 dias. A denúncia foi recebida como complementação a uma outra, recebida em 22 de setembro, por omissão da declaração de bens no pedido de registro e oferecida pelo Ministério Público Eleitoral com base no art. 350 do Código Eleitoral, que prevê pena de até cinco anos de reclusão e o pagamento de 5 a 15 dias-multa por declaração, em documento público, falsa ou diversa da que deveria ser escrita para fins eleitorais. Cabe recurso ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP). Além da denúncia oferecida pelo MPE na 1ª Zona Eleitoral para apuração de crime eleitoral, tramita no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de São Paulo um requerimento que contesta o registro de candidatura de Tiririca. O documento será analisado pelo juiz relator. A coligação Juntos por São Paulo é formada pelo PR / PT / PRB / PC do B / PT do B. Com informações do TRE Dilma e Serra vão disputar Presidência no 2º turno Havera 2° Turno para Presidentes
PT 46,41%
PSDB 32,86%
PV 19,64%
PRESO ASSASSINO DO JORNALISTA TIM LOPES
POLICIAL DA ELITE SEQUESTRA E MATA JORNALISTA
VICE PRESIDENTE JOSÉ ALENCAR PASSA BEM
DATA FOLHA, O MAIS PRÓXIMO DA REALIDADE
Justiça Eleitoral recebe
denúncia contra Tiririca
DILMA
JOSÉ SERRA
MARINA SILVA
Lula qualifica "tentativa de golpe" no Equador de "burrice"
Lula disse que os democratas precisam condenar veementemente o levante no Equador
Foto: Ricardo Stuckert/PR/Divulgação
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou nesta sexta-feira de "burrice" e "tentativa de golpe de Estado" o levante de ontem no Equador, provocado por um grupo de policiais que chegaram a manter cercado em um hospital o presidente do país, Rafael Correa.
"Todos nós, presidentes democráticos, necessitamos condenar, da forma mais veemente possível, essa tentativa de golpe de Estado no Equador e apoiar sem restrições o presidente Rafael Correa", afirmou Lula em declarações a jornalistas após participar de um ato oficial na cidade paulista de São Bernardo do Campo.
Lula assinalou que "não existe no mundo ninguém que concorde com um golpe. Acho que os golpistas devem estar arrependidos nesta sexta-feira da burrice que fizeram", acrescentou o líder brasileiro, que dá por superada a crise no Equador. "Para mim, se trata de um assunto superado, porque não é possível que as pessoas não entendam que esse tipo de tentativa de derrubar um presidente não é correto. Policiais jogarem bomba num presidente é menos correto ainda", acrescentou.
O líder brasileiro disse que todos os chefes de Estado da América do Sul decidiram "apoiar sem restrições" o presidente do Equador, "que tem que ser respeitado". Lula acrescentou que tentou, sem sucesso, conversar ontem por telefone com Correa e que abordou o assunto em uma conversa que teve com o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
"Ontem mandei o Patriota (Antonio Patriota, o vice-chanceler brasileiro) a Buenos Aires (à reunião de chefes de Estado sul-americanos convocada com urgência), e quando telefonei para o Rafael Correa ele estava no hospital", disse o governante brasileiro, acrescentando que tentará contato novamente ainda nesta sexta-feira. Segundo Lula, as eleições brasileiras de domingo serão uma lição para qualquer golpista do Equador.
"É melhor que as pessoas que divergem discutam e cheguem a acordos, mas um presidente eleito precisa ser respeitado. E Rafael Correa é um grande presidente", finalizou.
Entenda a crise
Os distúrbios registrados no Equador têm origem na recusa dos militares em aceitar uma reforma legal proposta pelo presidente Rafael Correa para reduzir os custos do Estado. As medidas preveem a eliminação de benefícios econômicos das tropas. Além disso, o presidente também considera a dissolução do Congresso, o que lhe permitiria governar por decreto até as próximas eleições, depois que membros do próprio partido de Correa, de esquerda, bloquearam no legislativo projetos do governante.
Isso fez com que centenas de agentes das forças de segurança do país saíssem às ruas da capital Quito para protestar. O aeroporto internacional chegou a ser fechado. No principal regimento da cidade, Correa tentou abafar o levante. Houve confusão, e o presidente foi agredido e atingido com bombas de gás. Correa precisou ser levado a um hospital para ser atendido. De lá, disse que há uma tentativa de golpe de Estado. Foi declarado estado de exceção no Equador - com militares convocados para garantir a segurança nas ruas. Mesmo assim, milhares de pessoas saíram às ruas da cidade para apoiar o presidente equatoriano.
Após passar mais de 10 horas no hospital, Correa foi resgatado do prédio cercado por rebeldes. Na operação, houve troca de tiros entre militares e policiais. Correa foi levado para o Palácio Presidencial, de onde discursou para milhares de simpatizantes. Segundo a Cruz Vermelha do Equador, duas pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas nos distúrbios
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